O mundo dos negócios acaba inevitavelmente importando muitos termos técnicos de linguagem dos Estados Unidos. Isso acontece em toda empresa, provavelmente em todo ramo. Por exemplo,é comum dizermos “Home Office“, ao invés de simplesmente trabalhar em casa. Mas será que você já ouviu os termos Quiet Quitting e Quiet Firing?
Quiet Quitting e Quiet Firing
É normal algumas vezes se sentir um pouco perdido quando o assunto são os termos importados de fora no mundo dos negócios, principalmente quando eles não são termos muito conhecidos, diferente do exemplo de home office que usamos.
E existem dois termos que vem ganhando espaço na mídia, dois termos que podem até ser novidade, mas a prática em seus significados não é tanto assim. Estamos falando do Quiet Quitting e Quiet Firing, será que você já ouviu falar?
Esses dois termos, Quiet quitting e Quiet Firing estão criando muita polêmica no mundo empresarial, justamente por serem práticas que, embora já existiam antes do termo ser americanizado, foram ganhar destaque na mídia só agora.
E hoje estamos aqui justamente para falar sobre isso, explicaremos perfeitamente o que cada um deles significa, e também como eles são vistos perante o mercado, e se existe algo a ser adivertido quanto a moral das duas práticas.
Entenda mais sobre Quiet Quitting e Quiet Firing
Começaremos falando que não podemos dizer exatamente que as duas práticas são similares. Existe, sim, quem afirma isso, e mais, afirma serem o mesmo, mas praticado por lados diferentes, apenas trocando os papéis, mas tem quem diga que isso não é bem verdade.
De qualquer forma, Quiet Quitting e Quiet Firing estão na mídia, e estão levantando polêmicas gigantescas para os dois lados, e criando algumas discussões sobre a moralidade que envolve ambas as coisas, como se elas são realmente o que a mídia diz ser.
De qualquer forma, falaremos de Quiet Quitting e Quiet Firing, começando então pela mais conhecida e com um pouco menos de polêmica, que nesse caso é o Quiet Firing.
O que é Quiet Firing
Começando então falando sobre Quiet Quitting e Quiet Firing pelo Firing, primeiro porque ele é o mais fácil de se explicar, porque como afirmado anteriormente, não existe muita polêmica em cima, pelo contrário, entende um entendimento grande sobre essa prática que já é antiga.
O Quiet Firing é uma tática usada por algumas empresas para fazer com que um profissional saia da empresa, mas sem demiti-lo, e sem dizer diretamente que querem que ele saia.
Basicamente a ideia é que a pessoa peça demissão ao invés de ser demitida.
Isso é feito mediante uma série de atitudes que fazem com que a pessoa se incomode, ao ponto de sentir que não tem mais futuro lá. Isso acontece de várias maneiras, seja algumas que estão na lei, como não oferecer ônus, ou promoções e nem nada extra, apenas trabalho nos limites da lei, seja de forma mais errada.
A forma errada é claro, envolve maus tratos, envolve às vezes até assédio moral, o que pode acabar não só resultando em uma demissão, mas também em uma ação trabalhista.
Para evitar esse tipo de situação, as empresas tendem a preferir uma abordagem mais silenciosa, fazendo jus ao nome que significa “demissão silenciosa”. Mas, porque uma empresa faria isso ao invés de ir direto ao ponto?
Existem vários motivos para isso, e quase sempre envolve algo errado por parte da empresa. Por exemplo, quando uma empresa demite alguém por justa causa, ela é obrigada a pagar todos os direitos trabalhistas que a pessoa tem referentes a uma rescisão.
Ou seja, isso vai de fundo de garantia até muitas outras coisas. Basicamente uma dispensa sem justa causa sai caro para uma empresa. No entanto, a forma que eles têm de evitar esse tipo de situação é quando é o funcionário que pede as contas.
Quando isso acontece, ele renuncia a vários direitos trabalhistas, seja os que a empresa teria que arcar, ou mesmo os que o fundo de garantia teria que arcar, como seguro desemprego.
Ou seja, um dos motivos do porquê o Quiet Quitting e Quiet Firing acontecem, é para uma empresa se livrar de possíveis dívidas com funcionário, sendo mais fácil fazer lhe pedir para sair. E só por aí já entendemos o porquê eticamente isso é mal visto.
O que é Quiet Quitting
Agora entramos na parte mais complexa, isso porque existem duas interpretações diferentes para esse nome. Um é tão radical quanto o outro citado anteriormente, mas a outra interpretação tem até um número considerável de defensores.
Algumas pessoas enxergam Quiet Quitting e Quiet Firing como coisas similares, ou seja, enquanto um é a empresa forçando o funcionário a ser por conta, o outro é o funcionário forçar a empresa a demiti-lo.
Pelos motivos que você já viu antes, para ele é mais vantajoso ser demitido, contanto que não seja de justa causa, para que ele possa receber todos os valores vigentes a seus direitos. Mas existe quem diga que Quiet Quitting e Quiet Firing não são parelhos, e que o quitting, na verdade significa outra coisa.
Quem defende essa diferença entre o Quiet Quitting e Quiet Firing, defende que o quitting é, na verdade uma filosofia que não tem nada de errada, que está ligada apenas a fazer básico pelo qual é paga.
Ou seja, entrar na hora, sair na hora, não fazer absolutamente nada fora do limite do horário de trabalho, e dentro do trabalho não fazer absolutamente nada que não esteja descrito como parte de sua função.
Para elas, coisas como pró-atividade e trabalho duro são formas das empresas se aproveitarem de seus funcionários. Seja como for, é outra coisa que atrai polêmica para Quiet Quitting e Quiet Firing.
E independente de qual seja a verdade, se é que deve existir apenas uma verdade nesse caso, todos os significados das duas, ou melhor dizendo, três práticas são vistas como extremamente polêmicas.
É muito provável que com o crescimento desses termos passemos a ver mais notícias a respeito, talvez até de algumas leis e regras criadas para combater Quiet Quitting e Quiet Firing.
Mas isso só o tempo dirá!
E agora que você já sabe tudo sobre esse assunto polêmico, que tal aprender a lidar com a polêmica de dar um feedback negativo? Veja 10 dicas aqui.
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Por fim, deixe seu comentário sobre este post, o que aprendeu e se irá implementar estes termos em seus diálogos no mercado de negócios.